Escritor, poeta, colunista, novelista, romancista policial, cientista da religião, especialista em Docência e Gestão em Tempo Integral, professor, trilheiro. Enófilo de vinhos. Em 2018, teve as suas poesias declamadas na Rádio Massa FM 98.7 de Florianópolis, e segue ainda visitando. Faz parte de várias Academias de Letras. Participa de várias antologias de livros.
DE ALMA – JÉSSICA
Impecavelmente distante,
Mulher intensa de iluminação,
Que transpassa até os nobres poetas,
Quando suas cordas vocais falam ao coração.
Imprevisível, é do mundo que a faz,
Ser a médium de alma tão transbordante,
No qual é por condução, a liberdade e,
Também, em sua prática doce e terapêutica.
Esta que acessa a essência pura humana,
E nisso, peço que reconecte-me com o sentir!
Sois o encantamento hebraico do teu próprio nome,
Sendo o significado de observadora, aquela que vê.
Ah, Jéssica! Esse seu olhar deslumbrante,
Incrivelmente simbólico e ao mesmo tempo,
Desprendido de tudo o que não é material,
Pela escrita que faço-te eterna neste meu “canto de verso”,
Para que venhas ser a memória dos verbetes que conheço.
És a criação única, Shakespeariana,
Na peça teatral que ele escrevera:
O “Mercador de Veneza”, então,
Já convenço-me de que sois a musa.
Cavalga em meus devaneios,
Mostrando o teu sorriso interminável.
Como nasces como o sol atrás das montanhas,
E como chuva, encharcas as rosas de um campo.
Não sei se és os segredos de amar?
Contudo, carregas a mística em teu ser.
Avisando-me que é hora de vir a conhecer-te,
Mas, somente por sua graça e sintonia,
Apenas, seguir-te em culto venerável.
E na aquiescência, os meus momentos tangíveis,
Anseio em construir contigo a ponte da cidade,
Na intenção de que fique, e não vá para longe,
Uma vez que chegastes esfíngica a mim.
Que sua ode romântica leve-te ao horizonte,
Completando a verdade a qual te consagras,
Porque são os teus contornos a transcender-me,
Ao inimaginável mito que eu mesmo me fiz.
Escrita em 06/09/2024.
Poema n.3.099/ n.70 de 2024.
NOVELA – O PRIVILÉGIO DE TE QUERER
Capítulo 2 – CENÁRIOS
CONTATO DE FLORIPA
João Vitor está com o seu amigo no restaurante Archeo, Canadá, quando recebe uma ligação importante vindo direto da Ilha da Magia. Ao ver, dá um sorriso maroto, depois olha para Luis Carlos, em sinal de que irá se ausentar por alguns instantes.
-Fala!-Disse ansioso.
-Já temos uma prévia do contrato das locações dos lugares para o concurso.
Disse a voz ao telefone.
-E podes me encaminhar em PDF para o meu celular, e me adiantar quais são os cenários perfeitos neste momento grandioso?-Riu ambiciosamente.
-Claro que sim.-Deu uma tossida seca.-Os cenários são os seguintes: a primeira etapa será na Praia do Morro das Pedras, a segunda em Pontas das Canas, a terceira na Brava, a quarta e semifinal, será na Lagoa da Conceição, e a última e final, do Forte.-Animou-se ao citá-las.
Diante disso, João ficou totalmente sem palavras.
-Maravilhoso, minha loirinha, assessora de comunicação, Sophia Cavalcanti!-Sorriu largamente.
Depois de desligar o celular, ele voltou para a mesa.
-E aí? O que me conta de novo?-Queria se inteirar.
-No caminho para Florianópolis, te conto tudo o que quer saber!-Pegou o dinheiro na carteira.
Pedindo a conta, João Vitor jogou sobre a mesa o dinheiro, e a gorjeta para o garçom, e desta maneira, os dois saíram apressados. A noite dava espaço para o dia que fora exaustivo. Joana se produzia para ir trabalhar.
INDO AO BAR CHANDONE
Sua mãe já estava descansando, quando chegou Dona Lara. Joana, em seu quarto, vestindo um vestido simples, preto. Usava um batom vermelho, maquiagem não muito pesada, sapato alto que ganhara do proprietário do estabelecimento.
-Já estou aqui, minha querida!-Avisou a Joana.
Ela saiu da frente do espelho de seu banheiro, e fora até a sala.
-Obrigado, mais uma vez, dona Lara! Não sei como te agradecer.
Joana tinha carinho pela bondade da vizinha, que nada tinha a ver com seus problemas familiares. Na sequência, colocou sobre os ombros uma bolsa pequena, que também era da casa onde labutava, e retirou-se para mais uma noitada.
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