Poesia

eis a questão!sal, ao pão, para a existência da matériadoce, ao

se o afã insidioue não somos um só sereu não sou

lágrimas caídas de um imenso olho azulque, momentaneamente, escurecepara derramar seu

meu coração está vazio…antes, cárcere abrigo às paixões utópicas.agora, oceano inabitado

não haverá diferença que de um tudo unânime consistisse;não haveria erro

a carne– todavia –afronta-se com o desejo que arde em si.o

canto transparente da solidão:lugar meio séptico,há homens torturados sob falsa alegria,copos

andarilhos sob um mesmo calvário.anjos ou demônios terráqueos.pretensiosos, querem adivinhara cor

preso às circunstâncias grupaisescravizo-me em inúteis fugasalheias à unicidade.sem encontrar abrigo