Alberto Pessoa – Cronista
Tarde de domingo, céu de brigadeiro, um ótimo dia para ir ao parque ver e viver momentos de descontração em meio a centenas de jovens, adolescentes e crianças. Todos com a felicidade estampada no rosto. Estamos no Nicolândia Center Park, maior parque urbano, de diversão do Centro-Oeste, localizado no Parque da Cidade em Brasília DF.
Atendi ao convite do meu filho, 26 anos e do meu neto, 12 anos. Adquirimos passaportes para usá-los em todos os aparelhos. Eitaa!
Seria um presente de aniversário dos meus 6.3 ocorrido no início de dezembro, ufa…
O Nicolândia é um mundo real e fantasioso de diversão.
A garotada odaraa! Gritos frenéticos, pulos de alegria…ihuu! Tudo de maravilhoso ao som de músicas estonteantes. Muita adrenalina para extravasar as energias.
É verdade! Nos meus tempos de juventude eu conseguia me emocionar nas aventuras das diversões. Éé! As coisas mudam meu amigo (hahaha).
Logo na entrada do parque, você já começa a se “hipnotizar” com o jogo de luzes fascinante, combinando com o azul do horizonte e os “arranha-céus” da capital federal desenhados por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.
Primeiro me colocaram em uma roda-gigante um pouco lenta. Tudo bem! Depois fomos para a Barca do Pirata. Foi um pouco desconfortável aquele salambanco. Deu injoo. Mas tranquilo! Depois me levaram para um aparelho que nos transporta por mais de 20 metros e derepente desce em que livre que até parece que vai todo mundo morrer! Foi um horror!
Pensando que ainda estava no augio do
vigor da mocidade escolhi me aventurar no tal Typhoon. Pra começo: me comprimiram na cadeira como se espreme uma laranja. Isso porque minha barriga está em descompasso com as medidas do aparelho. Para um cara de 63 anos, transplantado de recente, percebi que eu não ia me sair bem. Mas, vamos lá! Começou o chocalho: são acrobacias radicais; para frente, para trás, para os lados, de cabeça pra cima e pra baixo. Nisso, o fígado enxertado parecia que ia desgrudar do resto do corpo. MEU DEUS! Os jovens gritando de emoção enquanto eu começava a suar frio. Fechei os olhos e prendi a respiração. Ahhh! Finalmente o bicho parou. MUCHAS GRACIAS!
“Trupicando”, deixei aquele aparelho mais perdido do que cachorro que caiu do carro de mudança. Daí indaguei para mim mesmo: Ainda estou aqui?kkk.
Restavam vários aparelhos para nos divertirmos.
Quis mais não. Procurei um banco para sentar-me e apenas refletir sobre o tempo. Amém! Mas foi bom, afinal, tudo serve como lição.
Imagens: Alberto Pessoa