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Som da Liberdade – O grito que ecoa forte contra a exploração de crianças no mundo

O filme, é baseado em fatos reais sobre o tráfico e exploração de crianças e vem atraindo muitos espectadores no Brasil. Em Brasília o Cinemarx exibe o filme em vários locais

Foto: Paris Filmes/ Divulgação

Alberto Pessoa

O filme “Sound Of Freedom” (Som da Liberdade), lançado nos cinemas dos Estados Unidos no início de setembro e que está levando milhares de pessoas aos cinemas no Brasil é um retrato da situação de risco e vulnerabilidade de milhões de crianças no mundo. Em Brasília o filme atinge indiscutível visibilidade quanto ao sucesso de bilheteria. A proposta temática, alerta para o alarmante casos de tráfico sexual infantil. O filme é uma história de investigação sobre o sequestro de duas crianças em Honduras. Entra em ação Tim Ballard, personagem de Caviezel, que começa a desmembrar um grande esquema de tráfico entre EUA e países latinos. A direção de Alejandro Monteverde, apesar de transparente e honesta em suas pretensões, é afetada e novelesca, com altas apostas em trilha sonora de cânticos dramáticos e closes que enaltecem demais as atuações caricatas de Caviezel e cia.


Apesar de está sendo alvo de polêmicas e discussões entre conservadorismo e progressismo, o filme mostra o coragem de um agente da polícia norteamericana com apoio do Estado para resgatar crianças sequestradas por ativistas de pedofilia neste continente. Financiado de forma independente Som da Liberdade (Sound of Freedom), é o sucesso inesperado de 2023, vem superando em bilheteria Missão Impossível e Velozes e Furiosos.
Originalmente o filme seria lançado pela antiga Fox mas foi descartado após a aquisição pela Disney, causando inúmeras discussões sobre boicote a longas voltados para conservadores, assim como as questões que envolvem sua distribuição e produção.

A polêmica surge pelo fato de o protagonista (Jim Caviezel) ter apoiado o QAnon, grupo extremista que tentou tomar o Capitólio nos EUA e espalha teorias da conspiração pelo mundo (como uma que Tom Hanks e Oprah fazem parte de uma seita que bebe sangue de crianças que são traficadas). O filme mostra que os Estados Unidos é o verdadeiro paraíso dos crimes de pedofilia.
Os lefoprodutores acusam veículos dos EUA de boicotar o filme por “falar de problemas que o país não quer abordar”; a distribuidora, conhecida pelos filmes cristãos e conservadores, fez campanha para pessoas comprarem ingressos para outras e também distribuição de ingressos gratuitos pela Internet.
Para especialistas, apesar de falar de um tema forte como esse, o longa não aborda diretamente uma teoria da conspiração, nem nada próximo disso, passa longe até de falar de política diretamente — ainda que a história seja claramente voltada para o conservadorismo religioso que vê a mulher primariamente como dona de casa e o homem como provedor impecável, incorruptível, silencioso, forte, másculo e, acima de tudo, devoto ao chamado de Deus. “Neste aspecto, é louvável que o filme não esconda nunca suas pretensões, não tente se esconder por trás de falsas bandeiras, e deixa claro a cada imagem qual é a ideia que o inspirou”.

A trama envolve bem o espectador nos agonizantes primeiros momentos de sofrimento das crianças, esvazia a história com o envolvimento e exagero do dramalhão e a perfeição surreal de um personagem montado em um ambiente realista.Uma Produção “normal”, apesar da polêmica em volta dele, e o aspecto de ser direcionado para uma audiência religiosa (a distribuidora é a mesma de The Chosen e o filme fala sobre constantemente em Deus). Ao final, a produção sugere ao telespectador a divulgação do filme, como forma de proliferar o Som da Liberdade.

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