Uma angústia latente me incomoda quando penso no improvável encontro com um homem que me valorize… Ô cara.
Por toda parte homens que são bandas e o que eu quero, aliás, mereço, tem que ser inteiro… Um gentleman.
Não precisa ser absolutamente “Ô cara” e não precisa ser o inoxidável gentleman. Quem transborda tudo isso eu já encontrei.
Desconheço um sujeito mais cavalheiro. Ele me tratava com tanto zelo e tecia tantos elogios que, de fato, me sentia o que chamava de “minha princesa”.
Desejava que suas mãos descessem de minha cintura, que sua boca escurregasse para baixo do umbigo, que se avolumasse sua força varonil.
Fui tantas vezes repreendida com conselhos para ir devagar ou aguardar um pouco mais, pois era muito cedo para aquelas coisas que me dão água na boca… Agora é tarde demais.
Ele não queria arder de paixão e não estava preparado para abrir mão do não. Sem rodeios preferi perder o par prefeito, terminar com o par perfeito… Bye bye princeso!
Danilo Bastos
(Mestre em Filosofia, Bacharel em Teologia, Licenciado em Filosofia, Especialista em Libras, Filosofia e Sociologia, Educação do Campo e Docência do Ensino Fundamental, Médio e Superior.
Teresina-PI
03 de setembro de 2024