Cantanhede ganha Cartório Eleitoral “Dr. Durval Soares da Fonseca”

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O Cartório supre a demanda regional eleitoral, atendendo além de Cantanhede os municípios de Pirapemas e Matões do Norte

Alberto Pessoa (novaimagemrevista.com.br)

O município maranhense de Cantanhede, a 162 km de São Luís, cuja população gira em torno de 24.303 (Censo de 2022) inaugurou nesta quinta-feira (09), a 68ª Zona Eleitoral com uma recepção calorosa e presença de diversas autoridades do judiciário estadual e nacional. O órgão recebeu emprestado o nome do ilustre Desembargador Dr. Durval Soares da Fonseca, uma justa homenagem a este homem que empreendeu relevantes serviços à população do Maranhão. A solenidade foi presidida pelo corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), desembargador José Gonçalo Filho.

Presentes no evento de inauguração o ministro Reynaldo Soares da Fonseca (Superior Tribunal de Justiça-STJ), que é filho de Durval Soares e outros familiares do ex- desembargador, o juiz Guilherme Valente (titular da Comarca de Cantanhede), autoridades do estado e do município. E ainda o corregedor Froz Sobrinho (Corregedoria Geral de Justiça), do conselheiro Edmar Cutrim (Tribunal de Contas), dos juízes Bruno Chaves (responde pela 68ª ZE) dos prefeitos das cidades de Cantanhede, Pirapemas e Matões do Norte, e dos juízes Júlio Praseres (cooperação do TRE-MA), Pedro Guimarães, Marcelo Oka e Francisco Lima, diretor-geral do TJ, Carlos Anderson, advogados e servidoras e servidores da justiça comum e do eleitoral.

O novo Cartório vai atender a eleitores de Cantanhede e ainda de Pirapemas e Matões do Norte.
“A proposta de que Cantanhede virasse sede de zona e recebesse o nome Durval Soares da Fonseca foi feita pelo juiz Guilherme Valente Soares Amorim de Sousa, titular da Comarca de Cantanhede, o que foi aceita e concretizada hoje”, declarou em sua fala o corregedor Gonçalo Filho.

O ministro Reynaldo Fonseca destacou: “É com muita satisfação que a família Soares da Fonseca recebe essa homenagem merecida para um homem que dedicou sua vida a construir pontes e aquilo que a Constituição Brasileira de 1988 revela como sociedade livre, justa e fraterna”, declarou o ministro.

QUEM FOI DURVAL SOARES DA FONSECA

Durval Soares da Fonseca, natural de São Luís do Maranhão, nasceu em 06.08.1927. Casado com Maria Thereza Soares da Fonseca. Era filho de João Viana da Fonseca e Carmina Soares da Fonseca.Estudou o Ensino fundamental: colégio Maranhense – irmãos Maristas. Científico: Liceu Maranhense. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito – Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduação em Processo Civil – tese: Embargos do Devedor. Fundação Getulio Vargas. Pós-Graduação em Direito Bancário – Banco do Brasil S.A em parceria com a FGV. Curso de Atualização em Crédito Agrícola – BB. Aprovado no Concurso Público ( escriturário) do Banco do Brasil S.A. Aprovado no Concurso para Advogado do Banco do Brasil S.A. Ex-Presidente da Associação Atlética do Banco do Brasil – AABB – Maranhão. Ex- funcionário da Rede Ferroviária Federal – RFFSA. Ex- escriturário do Banco do Brasil S.A. Ex- Advogado do Banco do Brasil S. A. Ex- Chefe da Assessoria Jurídica do Banco do Brasil S.A. Ex- Conselheiro Seccional da OAB-MA Ex- Secretario- geral da OAB -MA. Ex- Desembargador Eleitoral ( jurista) do TRE-MA – mandatos: 77-79 e 79-81. Advogado militante (décadas 60/70/80 /90).

Foi condecorado com várias medalhas, inclusive da Academia Maranhense de Letras.

HOMENAGEM A DURVAL SOARES DA FONSECA

Durval Soares da Fonseca: nosso pai, nossa gratidão.

Com alegria e gratidão abraçamos o município e o povo de Cantanhede que nos receberam com tanta generosidade. Cumprimentamos todas as pessoas presentes neste Fórum. Saudamos os anfitriões desta solenidade: o Desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, Vice- Presidente e Corregedor do Tribunal regional Eleitoral TRE-MA e o Juiz Bruno Chaves de Oliveira, juiz da 68ª Zona Eleitoral de Cantanhede. Saudamos o Exmo Senhor Reynaldo Soares da Fonseca, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, o Desembargador José de
Ribamar Froz Sobrinho, Corregedor Geral da Justiça no Maranhão, o Exmo. Sr. Edmar Cutrim, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, os Exmos Senhores Juízes de Direito Guilherme Valente Soares Amorim de Sousa, Pedro Guimarães Júnior, Júlio Prazeres, Francisco Ferreira de Lima e Marcelo Oka, o Dr. Durval Soares da Fonseca Junior, Procurador Federal,os senhores advogados em nome de quem cumprimentamos os advogados Gabriel Amorim e Bruno Duailibe, senhores delegados ,promotores de justiça e defensores públicos, o Dr. Carlos Anderson dos Santos Ferreira, diretor geral do Tribunal de Justiça do Maranhão, a representante da Ordem dos Advogados do Brasil seção Cantanhede, o Exmo Senhor Jose Martinho dos Santos Barros, Prefeito do Município de Cantanhede , representantes da Câmara Municipal e queridos colegas servidores.

Saudamos a nossa família aqui representada por Maria de Fátima, Tereza Cristina, Luiz Alfredo, Reynaldo, Durval, Paulo Henrique, João , Aniger, Raíssa, Pedro, Patrícia e nossos amigos, nas pessoas de Cila Brandão e Inácio Moura. Senhoras e Senhores em primeiro lugar e em nome dos filhos, filhas, genros, noras,
netos, netas, bisnetos, bisnetas, sobrinhos e sobrinhas do nosso amado pai, sogro, avô, bisavô e tio, queremos manifestar o nosso agradecimento à colenda Corte do Tribunal Regional Eleitoral no Maranhão por ter decidido unanimemente nominar o Fórum Eleitoral de Cantanhede de “Dr. Durval Soares da Fonseca”.
Muito obrigada, Desembargador Gonçalo. Obrigada, Juiz Bruno . Agradecemos também ao Juiz Guilherme Amorim e ao advogado Gabriel Amorim, que a exemplo do seu pai, o inesquecível Desembargador Leomar Amorim, nosso guerreiro de alma invencível, sempre dedicaram respeito, consideração e carinho ao nosso patriarca Durval. Aqui merece ressaltar que, por sintonia de almas e de corações, Durval Fonseca e Guilherme Amorim nasceram no dia 6 de agosto. Muito obrigada, queridos Guilherme e Gabriel, pelo valioso apoio de vocês para a concretização dessa homenagem.

Nesta manhã de luz, o que dizer? Movidos pela gratidão, que se constitui a nossa palavra de ordem, agradecemos ao Deus da nossa fé, por nos ter presenteado com Durval Soares da Fonseca durante 71 anos aqui na Terra. Ele é o nosso referencial afetivo, moral, ético e intelectual. Em verdade, existem pessoas que amam o poder e outras que têm o poder de amar e serem amadas, de respeitar e de serem respeitadas, de agregar e congregar, de serem presenças de fidalguia, elegância, responsabilidade, solidariedade, competência, honradez e correção nos diversos espaços da vida social. Com alegria e gratidão, afirmamos que papai fazia parte desse segundo grupo de pessoas. Durval Soares da Fonseca, nasceu em 6 de agosto de 1927, em São Luís do Maranhão, filho da maranhense Carmina Soares da Fonseca e do piauiense João Viana da Fonseca e irmão de Ulisses, João , Clóvis e Maria. Desde cedo cultivou o amor pela família, pelos amigos, pelo estudo e pelo trabalho, sentimento esse que norteou toda a sua trajetória de vida. Papai era um estudioso, um leitor voraz e um profissional extremamente responsável, dedicado e organizado. Fez o ensino fundamental e o ensino básico no Colégio Marista e no Liceu Maranhense. Cursou Direito na Universidade Federal do Maranhão e teve toda uma vida profissional devotada para servir e servir bem, com qualidade e justeza. Chefe da Assessoria Jurídica do Banco do Brasil, instituição onde trabalhou desde os 19 anos, papai foi um advogado militante, com atuação na OAB, tendo sido seu Conselheiro e composto a Corte Eleitoral no Estado do Maranhão, na categoria Jurista, por dois biênios consecutivos.

Homem de fé, o bem era o alicerce central da sua caminhada. Construiu a sua vida na rocha, enfrentando as adversidades com coragem e confiança. Casou com o grande amor da sua vida, a bela bioquímica Maria Thereza, nossa mãe e com ela construiu uma numerosa família de 8 filhos: Maria de Fátima, Tereza Cristina, Luiz Alfredo, Maria Lúcia (em memória), Antônio Augusto, Reynaldo, Durval e João, onze netos: Pablo, Raissa, Patrícia, André, Clarissa, Leonardo, Rafael, João Felipe, Rodrigo, Gabriel e Maria Fernanda e 8 bisnetos, até agora: Teresa, Vinicius, Mateus, Alice, Ana Luísa, Maria Clara, Helena e Maria Luísa que em breve chegará para tornar a nossa
família maior e melhor. A família construída por Durval e Maria Thereza sempre foi uma família ampliada. Desconheço um casal mais solidário. Jamais ignoravam a dor do outro, como também nunca deixavam de vibrar e prestigiar a vitória dos familiares, parentes e amigos. Os dois se completavam no acolhimento, no cuidado, no carinho e no respeito a todos e a todas que frequentavam a nossa casa. Esse exemplo de fraternidade e de respeito às diferenças resultou na construção de uma unidade na diversidade. Agradecemos muito ter tido o privilégio de sermos formados por esse casal. Papai, sensível e amoroso, sempre se fez presente nas nossas dores e alegrias, com seu apoio, sua segurança, sua sabedoria e a sua discrição. Tínhamos com ele um pacto de confiança. Jamais soltou as nossas mãos tanto nas bonanças quanto nas tempestades. Era um ser humano leal com a família, com os amigos, com o trabalho e com a comunidade. Cremos que o jornalista e advogado Emmannuel Viana bem descreveu o perfil de papai, quando da sua partida no ano de 1999. Assim se manifestou o Dr. Emmannuel Viana em jornal de grande circulação em São Luís: “Partiu o último dos Moicanos, o bancário,
advogado e colega Durval Soares da Fonseca, que se destacava pela elegância, cortesia, educação e inteligência.”

Esse, com certeza, foi o nosso pai, uma árvore frondosa, com raízes sólidas, que produziu frutos de honradez, de fidalguia, de generosidade,de discrição, de autoridade moral e de competência profissional. Desejamos que os nossos filhos, as nossas filhas e toda a descendência de Durval Soares da Fonseca honrem o seu valoroso legado e que esta Casa de Justiça possa guardá-lo, deixando-se iluminar por ele. Nesse sentido, permitam-nos compartilhar as belas e sábias palavras do grande poeta Antonio Cícero: “Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em cofre não se guarda coisa alguma. Em cofre perde-se a coisa à vista. Guardar uma coisa é vigiá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminada. Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela, isto é, estar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é, estar por ela ou ser por
ela.”


Assim, minhas amigas e meus amigos queridos, senhoras e senhores, guardemos Durval Soares da Fonseca; o seu legado é luminoso e possui valores que ecoam na eternidade. Muito obrigada pela escuta generosa de todas e todos vocês.


Cantanhede, 9 de novembro de 2023.
Tereza Cristina Soares da Fonseca Carvalho

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