Incluir para somar: quebrando as muralhas do preconceito

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“Sociedade brasileira foi construída com violência e escravidão” (Fernando Molica)

Alberto Pessoa  (Bacharel em Comunicação Social e Licenciado em Geografia pela UEMA)

“Nenhum país é desenvolvido sem que a sociedade se envolva com a educação”, diz especialista. Foi com bastante satisfação que acompanhei a discussão sobre Inclusão Social na Universidade Estadual do Maranhão, através da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Caxias, atendendo a convite do Departamento de História e Geografia sob a direção do exímio Mestre, Manoel Barradas.

Na qualidade de ex-aluno do curso de Geografia do Centro de Estudos de Caxias achei pertinente opinar sobre essa importante atividade pedagógica.

A inclusão social é um conceito amplo, mas, vital para criar e manter ambientes diversos, harmoniosos e igualitários em nossa sociedade.

O Brasil ainda convive com questões culturais estruturais como: racismo, preconceito, discriminação, entre outros.

Porém, a evolução social, o avanço tecnológico e científico influenciam de certa forma, na maneira de pensar e agir das sociedades. Com o volume de informações, proporcionado principalmente com advento da rede mundial de computadores a população tem a oportunidade de conhecer outras sociedades e suas culturas e vislumbrar uma relação harmoniosa entre os povos nesta verdadeira aldeia global.

Com ela, é possível oferecer às pessoas de todos os grupos étnicos, culturais e socioeconômicos a abertura necessária para que participem plenamente na sociedade em que vivem sem barreiras ou preconceitos. Os esclarecimentos sobre as diferenças sociais contribuem para a conscientização das pessoas corroborando com isso, para a visão de uma consciência coerente que pode contribuir nos indicadores de violência contra   homossexuais, mulheres, negros,  indígenas… e diminuir os crimes de homofobia, discriminação e outras intolerâncias.

Assim, é possível oferecer às pessoas de todos os grupos étnicos, culturais e socioeconômicos a oportunidade para a participação plena na sociedade em que vivemos, sem muralhas  ou preconceitos.

A inclusão social envolve todas as ações tomadas para integrar grupos marginalizados, como homossexuais, povos indígenas, negros e pessoas com deficiência, no meio social que foram marginalizados pelas ideologias racistas da e pelas consequências do período escravocrata. Historicamente esses grupos enfrentaram o processo de exclusão social  na nossa sociedade.

A discussão sobre a conscientização e as ações inclusivas oportunizam  igualdade para todos e o reconhecimento da responsabilidade da sociedade em promover igualdade independentemente de classe social, gênero, raça ou outra circunstância para  concretização deste objetivos é preciso que continuem desenvolvendo  políticas públicas e estratégias baseadas no princípio da inclusão social para melhorar a qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis ​​socialmente.

Muitas pessoas sofrem com a exclusão social, no Brasil, alguns grupos se destacam no processo de marginalização. A homossexualidade e a transexualidade  sentem os impactos da exclusão social, bem como,  as pessoas com deficiência ou qualquer tipo de limitação, seja física ou intelectual. Estes, enfrentam desafios na sociedade. Neste caso, o problema está relacionado às condições de mobilidade urbana oferecidas.

Para especialistas, a inclusão social é uma questão fundamental na construção de uma sociedade sadia, “pois trabalha o estabelecimento de regras que promovem a igualdade entre todos os grupos, garantindo seus direitos à educação, saúde, trabalho e outros recursos necessários para suprir suas necessidades”.

É preciso erradicar as barreiras sociais criadas pelo racismo, desigualdades de gênero, hiatos de classe e deficiência física e mental. Tem-se de combater a segregação social e promover um ambiente mais harmonioso por meio da democratização dos espaços e serviços.

 Sob forte preconceito social e repreensão do sistema legal em muitos países, o grupo LGBTQIA+ como um todo é  um dos que seguem na luta por seus direitos. É HORA DE MUDAR! 

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