O transporte que gera riqueza para Amazônia brasileira

Compartilhe
Share on facebook
Share on twitter
Share on pinterest

As balsas são usadas como importante meio de transporte no Rio Gurupi na extrema dos estados do Maranhão e Pará. Motocicletas e animais também auxiliam nas atividades

Alberto Pessoa

O rio Gurupi é um curso de água muito importante para a região. Banha os estados do Pará e Maranhão. Possui aproximadamente 720 km de extensão, tem sua nascente no estado do Maranhão e sua foz no Oceano Atlântico. O rio é uma porta de entrada para a Amazônia pelo nordeste do Pará. Centenas de pessoas de Comunidades Tradicionais necessitam da navegabilidade do rio Gurupi para a efetivação do transporte de produtos que possam suprir suas necessidades básicas: generos alimentícios, combustível bem como para o escoamento da produção excedente da agricultura e frutos do extrativismo praticando na floresta. Pequenas Balsas garantem o transporte aquático necessário a estas populações.
O Gurupi é um rio que permite a navegabilidade, mesmo com a existência de cachoeiras ilhas e outros obstáculos.
O rio é dominado pelo bioma da Floresta Amazônica, já bastante devastada pelo desmatamento, queimadas, produção de carvão vegetal, extração ilegal de madeira. A bacia também é afetada pelas indústrias de ferro-gusa, pecuária e plantio de eucalipto na região,
Na região do médio curso, fica localizada a Reserva Biológica do Gurupi, também ameaçada.
Ao sul da bacia hidrográfica do Gurupi há proximidade com áreas de transição com cerrado, porém não há áreas de cerrado na bacia. Sua foz encontra-se inserida na região da APA das Reentrâncias Maranhenses, uma zona rica em manguezais e biodiversidade.
Na margem esquerda do rio Gurupi localiza-se a Terra Indígena Alto Guamá (habitada pelos tembés) e na margem direita a Terra Indígena Alto Turiaçu (onde vivem os ka´apores, awa-guajás e tembés, povos indígenas do tronco tupi-guarani.
Os índios Awá-Guajá são um povo caçador-coletor que vive em situação de isolamento no Maranhão, na região da Amazônia maranhense. Esses índios se distribuem pelas terras indígenas Araribóia, Caru, Awá, Krikati. As outras terras indígenas da bacia do Gurupi são Rio Pindaré (MA) e Alto Rio Guamá (PA).
Protege uma das últimas porções da Amazônia maranhense, foi criada com o objetivo de preservar o ecossistema de Floresta Tropical Úmida entre a Serra da Desordem e a Serra do Tiracambu, nos vales dos rios Gurupi e afluentes. Localiza-se entre os municípios de Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim e São João do Caru, no Maranhão com uma área de amortecimento que abrange outros municípios, como Itinga do Maranhão.
Trata-se de reserva estratégica para a conservação, pois, somada às três terras indígenas vizinhas a ela (Alto Turiaçu, Awá-Guajá e Caru), constitui a última fronteira de área contínua amazônica do Maranhão. É um dos locais de estudo do Programa de Pesquisa em Biodiversidade – PPBio Amazônia Oriental e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia.
É um importante centro de endemismo e de elevada biodiversidade, e na reserva ocorrem espécies ameaçadas de extinção como a ararajuba (Guaruba guarouba), o mutum-de-penacho (Crax fasciolata pinima), o jacamim-de-costas-verdes (Psophia viridis obscura), a araçari-de-pescoço-vermelho (Pteroglossus bitorquatus bitorquatus) e o arapaçu-da-taoca (Dendrocincla merula badia)
Pesquisas identificaram a existência na reserva de: 109 espécies de peixes, 124 espécies pertencentes a 34 famílias de nove ordens de mamíferos e 503 espécies de aves para esta região do Estado, das quais 470 são residentes (não migratórias), como o gavião-real e a maria-caçula, um dos menores passarinhos do mundo. Também estão presentes duas espécies de primatas que só existem na Amazônia Oriental e extremamente ameaçadas: o Cairara Ka’apor (Cebus kaapori) e o Cuxiú-preto (Chiropotes satanas).
A efetiva atuação dos órgãos públicos com a implantação de políticas públicas de implementação de atividades na assistência dos biomas da região são de suma importância para a manutenção da vida, da fauna e da flora desta região do Brasil.

Confira imagens com atividades de Balsas que transportam o progresso para região amazônica.

Sobre o autor
Revista Nova Imagem
Revista Nova Imagem
Revista Nova Imagem, sua fonte de informação.
Deixe um comentário:
Inscreva-se em nossa Newsletter e receba as últiamas notícias em seu e-mail:
Últimas Notícias
Jesus Pearce
Nonato Santos

Mais um festejo de São Francisco das Chagas

No Sábado, 25/09, teve início mais um festejo de São Francisco das Chagas, no povoado Alto São Francisco município de São João do Soter, mais foi no domingo que juntamente com minha esposa (D.Elizane) resolvemos fazer uma visita ao Alto, matar a saudade pois não fomos em 2020, o pessoal

LEIA MAIS »
Leia também
Join our newsletter and get 20% discount
Promotion nulla vitae elit libero a pharetra augue